terça-feira, 25 de outubro de 2016

Arbitral: Clubes e FFP decidem como será o Piauiense

Cesarino presidiu a reunião com os representantes de clubes (Foto - Anderson Sousa)
Em reunião de Conselho Arbitral que durou duas horas e meia, os dirigentes dos clubes e da Federação de Futebol do Piauí definiram como será o próximo Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais, que terá fórmula semelhante a do certame desta temporada.
 
Presidida pelo presidente da Federação, Cesarino Oliveira, o Conselho Arbitral contou com representantes dos oito clubes que irão disputar a competição - River (Elizeu Aguiar, Delson Castelo Branco), Altos (Warton Lacerda), Parnahyba (Batista Filho), Flamengo (Thiago Vasconcelos), Piauí (Jacob Júnior), Picos (Rodrigo Lima), 4 de Julho (Sergil Araújo, Edilson Moreira) e Comercial (Chico Filho). O que ficou definido:
 
PERÍODO DA DISPUTA
 
04 de fevereiro a 28 de maio de 2017.
 
Reunião na FFP definiu como será o próximo campeonato (Foto - ANDERSON SOUSA)
FÓRMULA DE DISPUTA
 
- Dois turnos distintos (1° turno, Taça Estado do Piauí, e 2° Turno, Taça Cidade de Teresina).
- Em cada turno, os oito times jogam entre si. Os quatro melhores colocados se classificam para a fase semifinal, e desta, os vencedores dos dois confrontos decidem o respectivo turno.
- A fase semifinal de cada turno terá apenas um jogo, que terá como mandante o time de melhor índice técnico. Havendo empate no tempo normal de 90 minutos, o time mandante jogará pelo empate na prorrogação.
- A final de cada turno também será em apenas um jogo, com o time de melhor índice técnico figurando como mandante. Havendo empate no tempo normal, o time da casa jogará pelo empate na prorrogação.
- Se uma mesma equipe conquistar os dois turnos, será proclamada campeã.
- Se cada turno tiver vencedor distinto, a final do campeonato será em dois jogos, com mando de campo, no segundo jogo, na casa do time de melhor índice técnico.
 
AS VAGAS PARA COMPETIÇÕES NACIONAIS
 
Campeão - Vaga na Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Série D de 2018
Vice-campeão - Vagas na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste.

2 comentários:

  1. Por que o evento da Federação de segurança, marketing e iniciação esportiva não se realizou antes do arbitral, até pra servir de plenária final para fechamento dos trabalhos? É capaz de dirigentes evaporarem de vez nos seus redutos até darem o ar da graça quando iniciar o estadual #ficaoalerta.

    Eis um arbitral sem saber quantos times exatamente disputarão o campeonato, porque não trouxeram certidões, sem previsão de Copa do Nordeste de futebol sub-20 e em pleno Outubro Rosa sem futebol feminino, ou seja pouca decisão pra muito carrapato sem voto ficar dando pitaco, enquanto dirigentes do mesmo time se esparramavam no sofá da sala gelada da presidência da Federação, como se estivesse na beira de uma piscina, deixando escanteado das discussões a opinião abalizada do professor Nivaldo Lancuna, adepto da fórmula ora derrotada dos pontos corridos.

    Como o regulamento foi recebido pelos advogados da confusão e pelo procurador do TJD em matéria de clareza de interpretação e por que não se fizeram presentes na reunião cheia de figurantes do tapetão? Parnahyba desistiu da Justiça Comum e todo mundo se livrou enfim da confusão de 2016?

    - Há que se dizer que quando a CBF propõe calendário nacional, em nenhum momento concedeu mais datas à região Nordeste, em sinal de prestígio. Agrava-se ao fato de que “regional” para os sulistas elitistas que pensam futebol na CBF é sinônimo de estadual;

    - Façamos um exercício de interpretação: 18 datas exigíveis foram para times que não passam pelo aperreio de jogar ao mesmo tempo o torneio da região futebolística considerada, isto é, qual o mérito que uma Federação inclinada em fazer adiamentos conseguiu de espichar mais duas datas sem pedir licença à CBF? Ou melhor, ter oito jogos (praticamente um turno inteiro!!!) a mais de maratona que o padrão aprovado pelas Federações, já que seis rodadas que abriram mão vão ser consumidas obrigatoriamente pela modorrenta e descartável fase de grupos da Copa do Nordeste?

    - Boa Esporte está na Série B do Brasileirão, mas vai encarar o Módulo II do Mineiro. Passar para os interlocutores piauienses que gozamos de uma especial condição da Série D é descabido. Seria dizer o mesmo, por outro quadrante, que o time mineiro terá pela frente necessariamente 18 datas, em meio à escassez de interessados que se dá em todo lugar. Por tudo isso, 18 datas é o número máximo, não importa a quem;

    - Pelo calendário que a CBF soltou, APENAS 8 datas são referendadas para as copas regionais. Será que a senhora Federação vai ter autonomia necessária para expurgar deste torneio “engana-iludido” os clubes que fecharem a série de 8 jogos? Ou a Copa Regional da CBF foi para se referir à Copa Piauí?

    - Em suma, a decisão dos clubes não foi de acordo com o calendário da CBF, logo poderá haver confronto de datas, uma vez que 18 datas foram permitidas para quem preparasse um calendário de 29 de janeiro a 30 de abril. Fora das datas acima mencionadas, é por conta e risco da Federação. Para piorar o drama, a mentora do futebol de Série D tem que se valer dos usuais vexames nacionais dos representantes 1 e 2 do PI para fechar rodadas;

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  2. - Times escolheram datas sem saber qual é o dia mais apropriado para se jogar. Por que o mesmo não se vê em competições nacionais? Onde está o estudo técnico para contrapor qualquer outra data e horário colocado à mesa sem afrontar à determinação do MPT acerca dos horários impróprios nos estádios que não dotam de iluminação artificial, inclusive com gerador sobressalente? Se as semifinais do respectivo turno acontecerem na capital, como definir o tal do critério técnico: rodada dupla ou jogos em dias consecutivos, à revelia do fiel torcedor?

    - Campeonato vai ter coquetel de lançamento ou de encerramento? Qual o patrocinador máster, TV, já que se tentou tanto antecipar a reunião para o dia 25, em que pese o regulamento ter sido publicado no dia 26 e ter falseado em seu texto para dia 28? Qual premiação do campeonato, além de vagas ofertadas para competições da CBF?

    - Como fica a disciplina do policiamento e da torcida uniformizada, além do cadastro secreto da Federação? Vai se permitir a presença de polícia com arma de fogo ou de polícia institucionalizada, copiando o modelo do Congresso Nacional? E quem vai se dispor a gratificar a dupla jornada + treinamentos táticos em situações de risco em jogos de futebol dos policiais, médicos em caso de rodadas duplas na capital? E como vai ser o rigor desde a separação de torcidas tanto dentro como fora para que a imprensa não cubra mais a barbárie da briga das faixas, uso de bandeiras de facções aliadas e do acende-apaga-abafa dos sinalizadores? Por que o setor da torcida é o mais barato? Há de se lembrar do episódio que redundou numa multa considerável na partida River x Fortaleza com tiros desordenados contra torcedores transeuntes. Será que preferem esquecer a cozinha local a fazer infrutífera reunião com órgãos policialescos para tratar de questões de Oruro?

    - Copa do Nordeste vai dar vaga de quê, já que o Santa Cruz ficou a ver navios? Seria hora também para nossos dirigentes baixarem a bola da ilusão por um torneio perdido para fazer a linha da Liga, em detrimento dos interesses do Maranhão e Piauí, e exigirem que times classificados na fase de grupo avancem de fase na Copa do Brasil, em substituição aos times da Libertadores, que passarão a ter um ano cheio;

    - A reunião tratou da Copa Piauí? Pra que necessidade de dar vaga à Copa São Paulo com DOIS ANOS DE ANTECEDÊNCIA? Qual trabalho que os times terão para montar o sub-21 ou vão fazer nas coxas, à véspera da competição, pra lá do segundo semestre? Há de se atentar que poucos times utilizarão num primeiro momento jogador sub-21, ou seja, é pra iniciar o trabalho de preparação em paralelo, não é mesmo?

    É aguardar a próxima reunião para desespero de nós torcedores, ávidos por boas notícias.

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