quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Piauiense 2016 terá fórmula de disputa com dois turnos

Campeonato Piauiense, com 8 clubes, terá dois turnos e 66 jogo.
Com informações da Assessoria da FFP

Todos os detalhes sobre o Campeonato Piauiense 2016 foram definidos nessa terça-feira (24), no arbitral realizado na sede da Federação de Futebol do Piauí. O encontro contou com a participação dos representantes dos clubes da primeira divisão - Júlio Arcoverde (River), Thiago Vasconcelos (Flamengo), Batista Filho (Parnahyba), Francisco Ispo (Caiçara), José Bruno (Cori-Sabbá), Jacob Junior (Piauí) e Waldemar Júnior (Picos) -, que determinaram, dentre outros pontos, um novo modelo de disputa.
 
Com a retirada da Copa Piauí do calendário da FFP, o Piauiense 2016 passou a ter uma importância muito maior para os clubes. A competição dará mais vagas nos campeonatos nacionais.bnO campeão e o vice do Estadual garantirão vagas na Copa do Brasil 2017 e na Copa do Nordeste 2017. O campeão também conquistará o direito de disputar o Campeonato Brasileiro da Série D 2016 – exceto o River, ficando a vaga, neste caso, para o vice-campeão.
 
Para conquistar tais vagas, os clubes terão pela frente um campeonato diferente do que foi realizado em 2015. Dessa vez, os oitos clubes disputarão dois turnos distintos. Na fase classificatória, jogarão os oito entre si, em jogos apenas de ida. Depois das sete rodadas (28 jogos), os quatro melhores colocados passarão para a fase semifinal.
 
Na fase semifinal, os confrontos serão ida e volta, 1° x 4° e 2° x 3°. Os vencedores dos dois confrontos irão decidir o turno (Taça Estado do Pi9auí), também em duas partidas. O segundo turno também terá a mesma fórmula, com 7 rodadas e 28 jogos, classificando os quatro melhores para a semifinal.
 
Na fase classificatória do segundo turno, os jogos terão o mando de campo invertido aos da fase classificatória do primeiro turno. O campeão do 2° turno será o campeão da Taça Cidade de Teresina. O título do Piauiense 2016 será decidido em dois jogos, pelos dois campeões de turnos. Se uma mesma equipe vencer os dois turnos, será proclamada campeã. Os dois times de pior índice técnico, na soma geral dos pontos dos dois turnos, serão rebaixados para a 2ª Divisão de 2016.



2 comentários:

  1. Cobrou-se certidões negativas de todos, alguns apresentaram com liminar debaixo do braço, outros deixaram pra cima da hora. Existe aquela ameaça de rebaixamento, mas se os times da primeira estão capengando, imagina os da segunda. Será que têm condições de se manterem vivos durante cinco meses? A credibilidade de um futuro promissor para o nosso futebol perdeu-se aí.

    Tinha mais gente na sala, amontoram-se de representantes pra decidir o quê? Foi a primeira divisão? Não, mas o calendário. Ou seja, por que não deixaram os times de segundinha + 4 de Julho participarem?

    Copa Piauí foi extinta ou passará a ser incorporada à segunda, pasmem, por falta de datas! Será? No segundo semestre só estarão ativos os times que disputarem uma série do Brasileirão, ou seja, que se remodele um Torneio da Movimentação até fazerem um seletivo de fechamento do ano com os 2 times piauienses seriados para definir as vagas do Nordeste ou as vagas da Copa do Brasil!

    Se o River for rebaixado, será que o discurso de falta de datas, como fizeram com a mutilada Copa Piauí, prosperaria? Ou teria que deslocar a segundinha do calendário para um lugar incerto e não sabido?

    Agora voltando ao ano de 2015, não se pode cobrar participação, com ameaça da ressuscitação de time rebaixado, para no final se prestar a esse papel. A justificativa poderia ter sido a falta de estádios na capital, mas Timon e Altos não foram laboratórios para sediarem jogos, inclusive poderiam abrigar um seletivinho feminino? A ideia de campeonato itinerante, com sede única, feito Copa do Mundo, para apresentar à crônica esportiva novas praças esportivas, não agradaria?

    No fim das contas esvaziou o campeonato de 2017, já que não se optou por fazer o seletivo para a D. Ou seja, quem aposta que um time que dependa de repasse de prefeitura hoje, perdendo a eleição do seu compadrio político, fique a ver navios para montar time competitivo no próximo ano? Não está cogitando nem esse cenário nem rebaixamento dos times da capital que poderia obrigar a Federação a atuar em três ou mais frentes (caso tivermos dois da capital em torneios nacionais no segundo semestre, sem contar se a representante no feminino também seja da capital) no ano de 2017.

    Mantiveram a denominação ridícula de turnos, pra valorizar troféu de vice (não aprenderam com a Série D 2015).

    Quanto a fórmula de disputa, as equipes esportivas têm que investir em banco de dados pra ficar calculando pontos durante todo o campeonato pra ver quem cai, quando poderia ser mais simples. Que se rebaixasse os times que não se classificarem pra pelo menos a semifinal de turno. São 8 times, o pior cenário é se os 8 times se classificarem pra semifinal (4 times diferentes em cada turno). Nessa hipótese factível poderia apresentar uma nova realidade: rebaixaria o time mais descompromissado do campeonato tido como classificatório pra Série D, ou seja, o time da C, pela incompetência de se classificar nos dois turnos.

    Na fórmula aprovada ainda estimula time a torcer (entenda como queira) para o River ganhar pelo menos um turno, ou seja, desportivamente todos os torcedores serão punidos se presenciarem essa cena, pois a final do estadual pode não ser o momento que levará mais destaque nos noticiários. Será como a final da segundinha ou das semifinais e final da C/D, onde o objetivo maior já foi conquistado por antecipação.

    Estranha muito ter time se preocupando com Nordestinho. A competição já é desfavorável no quesito cotas pra nós, ainda querem abraçar uma sulamericana, sendo que se cuidasse de uma Copa do Brasil pode ir até sonhar com Libertadores.

    Nota-se que a preocupação para 2016 não é a base. Esqueceram do 7 a 1 na Copa do Mundo, largaram o Nordestinho sub-20 e não puniram times por isso como fizeram com a categoria de base do 4 de Julho que desprezou a Copa São Paulo, portanto soframos com o pacotão de jogadores de qualidade duvidosa vindo por aí!

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  2. O torcedor quer qualidade, não quantidade. Clubes que estejam acobertados por liminar de juiz que não entende nada de legislação esportiva não querem resolver a situação do futebol piauiense.

    Percebi uma coisa: ser primeiro é a mesma coisa que chegar em segundo. Não faz diferença ser campeão ou vice, se não tiver recompensas financeiras. Então que se DIVIDA O TÍTULO se um dos finalistas for o time seriado, afinal ambos conseguiram seus objetivos no campeonato (e olha só: o vice pode ser até mais beneficiado se o River for campeão, pois ganhará muito mais coisa, com a Série D de brinde).

    Por fim, esse desprezo licitatório do caso Lindolfinho só faz com que esses excessos de jogos promovidos pelos pares no arbitral desgastem o castigadíssimo gramado de algum estádio da capital (no primeiro momento do Albertão, e depois, quem sabe, do Lindolfo) pra depois culparem a falta de chuva, como é de se esperar de quem acha que reparo é trazer um legado pra cidade.

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