sexta-feira, 22 de março de 2013

Rodrigues Filho: poucos foram tão bons quanto ele

Campeão piauiense em 1970/71, 1984, 1986/87 e 88.
O campeão da Taça Cidade de Teresina (que compreende os jogos da 8ª à 14ª rodadas do Campeonato Piauiense) receberá o troféu que leva o nome de Rodrigues Filho, ex-presidente do Flamengo. Quase dez anos depois do seu falecimento, uma homenagem justa da Federação de Futebol do Piaui a um dos grandes dirigentes que o futebol piauiense já teve.

Durante boa parte da minha adolescência, ouvi falar no nome do dirigente Rodrigues Filho do Flamengo. Quando iniciei meus primeiros passos na crônica esportiva, ele já havia se retirado do futebol. Tornara-se vereador da capital piauiense e dedicava a maior parte do seu tempo à política partidária. Muitos anos depois, porém, ele retornou. E eu pude conhece-lo de perto.

Corria o ano de 1984 e o Esporte Clube Flamengo buscava alternativas para fugir de uma crise que comprometia o sucesso do clube, principalmente dentro das quatro linhas. Campeão em 1979, o Rubrfo-Negro já estava incomodado com o jejum de títulos (80/81/82 e 83). Foi quando surgiu a dupla Avelino Neiva-Rodrigues Filho. 

Neste Flamengo de 1985, Rodrigues Filho é o penúltimo, em pé, entre Bilé e o goleiro Cesar.
João Rodrigues de Azevedo Filho (Teresina - PI, 08/04/1928 - 01/09/2003) voltou ao futebol profissional, a frequentar a Federação, os estádios e o seu Flamengo. Como no seu tempo, quando ganhou o bicampeonato de 1970/71, o Rubro-Negro tornou a ser campeão e levou para a sua galeria os títulos de 1984, 1986/87 e 88. 

Rodrigues e o "companheiro Avelino" - como ele gostava de se referir ao presidente - deram, de volta ao Flamengo, a tonalidade das cores vermelha e preta. Mas ele fez muito mais. Foi grande no rádio, na Câmara Municipal, na Sudene, na Fagep. Enfim, onde pode mostrar um pouco do seu trabalho. Gostava da sua conversa, das suas lições. Tenho muitas saudades dele.

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